Marte, o planeta vermelho
Há muito tempo que os cientistas tentam ir a Marte, mas até agora ainda não o conseguiram.
Contudo, por meio de satélites e sondas, os cientistas já conseguiram captar fotos do planeta.
Marte no google earth.
Marte é o quarto planeta a contar do sol, o segundo menor do sistema solar, batizado em homenagem ao deus romano da guerra. Muitas vezes é descrito como o planeta vermelho, pois o óxido de ferro predominante na superfície dá- lhe uma cor avermelhada.
Marte é um planeta com uma atmosfera fina, com características de superfície que lembram tanto as crateras da lua, como vulcões, vales e desertos.
A exploração de Marte tem sido feita através de sondas enviadas pela agência espacial norte-americana, a NASA, pela agência japonesa de exploração espacial (JAXA), pela agência espacial e de aviação russa e pela organização indiana de pesquisa espacial (ISRO). Algumas sondas falharam, enquanto outras chegaram ao planeta. Algumas funcionam até hoje, como, por exemplo, a dos veículos exploradores de Marte, como Opportunity e Curiosity.
Recentemente foi descoberta água líquida na superfície durante o verão em pequenos cursos de água.
Ao que parece, a primeira viagem do homem a Marte está mais próxima do que nunca. No início de dezembro, o Congresso dos Estados Unidos aprovou um aumento no orçamento da agência espacial americana. A NASA receberá US$ 55 milhões adicionais para construir módulos de habitação para astronautas no planeta vermelho.
O orçamento da agência era de US$ 1.3 bilhão por ano e saltou para US$ 19.3 bilhões. Com esse dinheiro, a NASA tem até 2018 para construir um protótipo de colónia humana, onde os astronautas possam viver durante uma missão tripulada a Marte.
Atualmente, a viagem para Marte leva entre seis a oito meses, tempo que interfere na hora de explorar o planeta vermelho. Porém, o cientista Philip Lubin propõe uma nova técnica que pode reduzir o tempo do trajeto para apenas alguns dias.
Um vídeo publicado pela agência explica uma tecnologia chamada propulsão de energia direcionada, na qual um laser de alta potência é disparado contra uma espaçonave, permitindo acelerá-la até 30% da velocidade da luz (próximo a 90 mil quilómetros por segundo). A técnica é usada normalmente em escala molecular e chama-se aceleração eletromagnética; Lubin quer usá-la para objetos macroscópicos, como uma nave espacial.
Marte é então um planeta envolvido em mistério, que está atualmente a ser explorado. A cada dia as pesquisas e imagens de sondas vão trazendo mais informação sobre o planeta.